O amor, quem não é amador sabe, pode dar em flores e graça,
mas também em guerra e desgraça. Que o digam Tristão e Isolda, Capuletos e
Montecchios, que, na massa sonora de Prokofiev, Suíte n.o 2 de
Romeu e Julieta, ganham proporções trágicas monumentais, mas profundamente humanas. Fiz este poema-retrato
em memória e rito fúnebre a uma paixão que, pior do que não ter dado em nada, deu em
tragédia. Cai o pano.
Cíbio Bote
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