O amor, quem não é amador sabe, pode dar em flores e graça,
mas também em guerra e desgraça. Que o digam Tristão e Isolda, Capuletos e
Montecchios, que, na massa sonora de Prokofiev, Suíte n.o 2 de
Romeu e Julieta, ganham proporções trágicas monumentais, mas profundamente humanas. Fiz este poema-retrato
em memória e rito fúnebre a uma paixão que, pior do que não ter dado em nada, deu em
tragédia. Cai o pano.
sexta-feira, 15 de agosto de 2014
quinta-feira, 14 de agosto de 2014
Mosca é feita pra voar
Quem já viu gato caçando mosca sabe de que mosca e de que gato está falando. Neste poema a mosca em suas circunvoluções desenha o gato, que já foi estampa em minha camiseta preta, gatopoema caçador de moscaletra.
quarta-feira, 13 de agosto de 2014
Nova meditação sobre o Tietê
Quem passa por baixo da ponte Júlio de Mesquita Neto, que na verdade são duas obras monumentais paralelas, ainda vê alguma graça - embora se pergunte sobre falta de sentido para duas pontes gigantescas serem construídas, uma ao lado da outra. Porém, quem passa por cima sabe que são mal-feitas, feias e que, mesmo com boa vontade, sente o forte cheiro de desperdício de dinheiro público. Fiz este poema em homenagem a esses dois monstrengos dispendiosos, grandiloquentes por baixo e feios de doer por cima. Que ódio se pode ter da cidade ao ponto de se construírem pontes tão horríveis? Somente uma mentalidade muito atrasada, tipo, família Mesquita, explicaria. Ou não.
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