quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Mosca é feita pra voar

Quem já viu gato caçando mosca sabe de que mosca e de que gato está falando. Neste poema a mosca em suas circunvoluções desenha o gato, que já foi estampa em minha camiseta preta, gatopoema caçador de moscaletra.
Cíbio Bote


quarta-feira, 13 de agosto de 2014

Nova meditação sobre o Tietê

Quem passa por baixo da ponte Júlio de Mesquita Neto, que na verdade são duas obras monumentais paralelas, ainda vê alguma graça - embora se pergunte sobre falta de sentido para duas pontes gigantescas serem construídas, uma ao lado da outra. Porém, quem passa por cima sabe que são mal-feitas, feias e que, mesmo com boa vontade, sente o forte cheiro de desperdício de dinheiro público. Fiz este poema em homenagem a esses dois monstrengos dispendiosos, grandiloquentes por baixo e feios de doer por cima. Que ódio se pode ter da cidade ao ponto de se construírem pontes tão horríveis? Somente uma mentalidade muito atrasada, tipo, família Mesquita, explicaria. Ou não.
Cíbio Bote



terça-feira, 12 de agosto de 2014

Minhocão vai desaparecer, olê olá!

Em 1986, saía do cineclube Oscarito, na praça Roosevelt, onde tínhamos lutas e brigas homéricas pelos rumos do cinema brasileiro, e ia bater cabeça pela cidade. Um de nossos sonhos era ver o Minhocão implodido e devidamente removido da cidade. Ontem, deu no noticiário que o novo Plano Diretor prevê sua desativação (leia aqui).

Este poema de 1986, então delírio de jovem cineclubista, ganha agora jeitão de profecia.
Cibio Bote.