segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Paródia de Pessoa

Fonte: Revista Bula
Não é só Fernando Pessoa que perde o rumo de casa, o pé da situação ou a melancolia. Todo mundo, se se distrair, pode se ver admirando o entorno que, muitas vezes, no dia-a-dia insípido do nosso "belo quadro social", não diz nada. Pensando nisso, enchi este poema-taça com um tanto dessa distração que é verdadeiramente uma bênção de bem-estar. O poema parodiado Escrito num livro abandonado em viagem.
Cíbio Bote







sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O amor remove prédios, que voltam

Foto: Júlio Boaro

Não precisa de muita criatividade para gostar de São Paulo, em que pese as razões que a cidade dá de sobra para a odiarmos. Se pensamos nas pessoas que amamos e que circulam por seus labirintos em que tanta gente se perde e se acha, ela tem sua poesia revelada. Se faltar imaginação, é só ir à noite à janela de um dos arranha-céus e ficar cismando... e piscando longamente enquanto a memória trabalha relaxada.
Cíbio Bote



quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Mapa da Cidade

Talvez seja apenas uma coincidência que o contorno do mapa de São Paulo seja um revólver perfeito, apontado para baixo por pura convenção, uma vez que, em o mundo sendo redondo, não há razão para aceitarmos pacificamente que o Norte fica em cima. Nós que trabalhamos com as palavras algumas vezes  vemos fantasmas onde eles não são críveis - mas que eles existem algures, alguém duvida? 

Cíbio Bote