O grande escritor Arthur Conan Doyle nasceu em
Edimburgo, na Escócia, em 22 de maio de 1859. Formou-se em medicina pela
Universidade de Edimburgo em 1885, quando montou um consultório e começou a
escrever histórias de detetive.
Um estudo em vermelho, publicado em 1887 pela
revista Beeton’s Christmas Annual, introduziu ao público aqueles que se
tornariam os mais conhecidos personagens de histórias de detetive da literatura
universal: Sherlock Holmes e doutor Watson.
Com eles, Conan Doyle imortalizou o
método de dedução utilizado nas investigações e o ambiente da Inglaterra
vitoriana. Seguiram-se outros três romances com os personagens, além de
inúmeras histórias, publicadas nas revistas Strand, Collier’s e Liberty e
posteriormente reunidas em cinco livros.
Outros trabalhos de Conan Doyle foram
frequentemente obscurecidos por sua criação mais famosa, e, em dezembro de
1893, ele matou Holmes (junto com o vilão professor Moriarty), tendo a Áustria
como cenário no conto O problema final (Memórias de Sherlock Holmes).
Holmes ressuscitou no romance O cão dos Baskerville, publicado entre 1902
e 1903, e no conto A casa vazia (A ciclista solitária), de 1903, quando
Conan Doyle sucumbiu à pressão do público e revelou que o detetive conseguira
burlar a morte. Conan Doyle foi nomeado cavaleiro em 1902 pelo apoio à política
britânica na guerra da África do Sul, recebendo o título de Sir. Morreu em 1930
na Inglaterra.
Em Casos extraordinários, o autor reúne
contos em que Sherlock demonstra seus métodos. Em 'A face amarela', Sherlock
atende um homem com dúvidas sobre sua esposa. 'O ritual Musgrave'
apresenta um dos primeiros casos resolvidos por Sherlock, envolvendo um mapa do
tesouro e estranhos desaparecimentos. A 'Liga dos Cabeças-Vermelhas' trata de
uma curiosa organização, que contratava apenas homens ruivos. 'O diamante azul'
começa com um ganso roubado e uma estranha forma de praticar um
roubo. (FONTE: Trevessa).
O detetive mais famoso da história da literatura foi parar
no cinema, e depois na televisão, muitas vezes, durante o século XX, como no
clássico de 1939, em preto e branco, da 20th Century Fox, As aventuras de
Sherlock Holmes (The Adventures of Sherlock Holmes):
Clique no vídeo acima e assista ao filme inteiro, é muito legal!
Ele inspirou adaptações e paródias de humor por todo o mundo, as mais famosas na pele do Inspetor Clouseau, o Pantera Cor de Rosa, interpretado
pelo ator e comediante Peter Sellers.
Clique no vídeo acima a assista a um trecho engraçado de Um
tiro no escuro (1964).
Até desenhos animados, direta ou indiretamente, se inspiraram nele. O Inspetor,da DePatie-Freleng, lançado em 1965, aproveita a fama dos
filmes do Inspetor Clouseau, o Pantera Cor de Rosa, interpretado pelo ator e
comediante Peter Sellers.
A série foi a segunda experiência cinematográfica da DePatie-Freleng, e 34 curtas foram exibidos de 21 de dezembro de 1965 a 14 de maio de 1969. O desenho foi reprisado na televisão no Show da Pantera Cor-de-Rosa. Não havia novos episódios, mas DePatie-Freleng produziu alguns quadros de 30 segundos para o programa, chamados “Inspector’s Safety Lecture” (Dicas de Segurança do Inspetor).
A música tema desta série animada, criada por Henry Mancini, foi sucesso mundial, juntamente com o tema da Pantera Cor-de-Rosa, do mesmo autor. O tema já tinha sido usado no filme longa metragem “Um tiro no Escuro” (2° da série da Pantera Cor-de-Rosa).
O desenho foi reprisado novamente nos EUA, em meados dos anos 1980 até o começo dos anos 1990, como parte do pacote Pantera Cor-de-Rosa. Foi visto novamente no início do ano 2000, quando o Cartoon reprisou-o novamente, ao lado de outros DePatie-Freleng cartoons. Na dublagem original brasileira a voz do Inspetor era feita pelo comediante Ari de Toledo, o personagem Sargento Dudu era feito por Carlos Marques, enquanto o chefe era dublado por Gualter de França.
Clique no vídeo acima e se divirta com O inspetor.
JEOSAFÁ é Pesquisador Colaborador do Departamento de
História da Universidade de São Paulo, escritor e professor Doutor em
Letras pela mesma Universidade. Leciona atualmente para a Educação Básica
e para o Ensino Superior privados. Foi da equipe do 1o. ENEM, em 1998, e
membro da banca de redação desse Exame em anos posteriores. Compôs também
bancas de correção das redações da FUVEST nas décadas de 1990 e 2000. Foi
consultor da Fundação Carlos Vanzolini da USP, na área de Currículo e nos
programas Apoio ao Saber e Leituras do Professor da Secretaria de Educação de
São Paulo. Autor de mais de 50 títulos por diversas editoras, entre os
quais O
jovem Mandela (Editora Nova Alexandria); O
jovem Malcolm X, A
lenda do belo Pecopin e da bela Bauldour, tradução do francês e adaptação
para HQ do clássico de Victor Hugo (Mercuryo Jovem).